quarta-feira, 8 de outubro de 2008

ESTUDANTE DIGITAL

ESTUDANTE DIGITAL - IUSA BILIO

Diferenças no nível de compreensão e de aprendizagem do estudo de um documento em formato eletrônico em relação ao texto impresso em papel.

“ler é construir uma concepção de mundo, é ser capaz de compreender o que nos chega por meio da leitura, analisando e posicionando-se criticamente frente às informações colhidas, o que se constitui como um dos atributos que permitem exercer, de forma mais abrangente e complexa, a própria cidadania”.
Villardi (1999, p.4):


È seguindo o pensamento de Villardi, que buscamos respaldo para estimular o aluno à busca constante de conhecimentos. Conhecimentos esses, que muito tem diferido com as possibilidades de leitura, disponível no mundo das novas tecnologias. O texto eletrônico trás uma nova dinâmica e estrutura para estudo. Nesse contexto percebe-se a facilidade de envolvimento do aluno com as tecnologias. O objeto impresso impõe-lhe sua forma, sua estrutura, seus espaços. Ele não pressupõe a participação material, física, de quem lê.
A historia do mundo tecnológico muito tem evoluído nos últimos anos. Portanto, por meio de atividade intensa na Internet, nova ferramenta de escrita e publicação, sistema que prevê a intervenção do leitor e deseja sua co-autoria em estudos e pesquisas. O hipertexto, já muito conhecido pelo aluno, retoma e transforma antigas interfaces da escrita, num desafio de interatividade. O ponto de contato entre as leituras impressas e as digitais é evidente, assim como a hibridez das interfaces
Nas últimas décadas, o termo interface padroniza uma nova técnica de leitura. Dispositivos lógicos, classificatórios e espaciais sustentam-se uns aos outros no interior de uma estrutura sistemática. Hoje estamos habituados com esta interface que nem notamos mais que existe diferenças, pois já não há sumários, índice, remissão a outras partes do texto, e nem referências precisas a outros livros sem que haja páginas uniformemente numeradas. .
Entre as desvantagens encontradas, citamos a falta de portabilidade e a baixa definição de imagens do texto eletrônico, quando exibido na tela do computador. O texto eletrônico não dá para ser confortavelmente lido em qualquer lugar. Um livro, o leitor abre e começa a ler; um computador, o usuário liga e espera até que o processo de inicialização se complete. A definição da página impressa em papel também é superior a da tela do computador. No mundo digital as letras e imagens são literalmente desconstruídas em pontos para depois serem reconstruídas pelo usuário. As vantagens do texto impresso em papel parecem depender mais de fatores, circunstancias, do que das qualidades intrínsecas do suporte textual.
O texto em suporte eletrônico oferece vantagens e desvantagens sobre o texto impresso em papel. Dependendo dos objetivos com que o texto é lido, essas vantagens podem ser maiores ou menores. No caso do texto acadêmico, cujo objetivo de leitura é principalmente a pesquisa bibliográfica, as vantagens superam em muito as desvantagens, tanto em quantidade como em qualidade. Em termos de qualidade, permite que o texto seja totalmente indexado, de modo que qualquer tópico, autor ou mesmo palavra possa ser rapidamente acessado (hipertexto). O uso de hierarquias dinâmicas, ao invés das hierarquias estáticas, sedimentadas durante a produção, pode dar ao leitor uma preciosa economia de tempo, na medida em que automaticamente reordena os textos por ordem de relevância.
Demonstrou-se, neste trabalho, algumas diferenças básicas entre o texto eletrônico e o texto impresso em papel. Portanto o texto eletrônico veio somar estratégias de leitura, e não substituí o velho livro.
http://aveb.univap.br/opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-07/Universidade/trabalho_36_mariaclaudia_anais.pdf

http://www.amigosdolivro.com.br/lermais_materias.php?cd_materias=4296

http://www.leffa.pro.br/tela_delta.htm

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Hipertexto e Hipermidia como interfaces textuais

A mídia impressa na Internet: hipertexto e hipermídia como novas interfaces textuais - Iusa Bilio

O uso de recursos eletrônicos desde as séries iniciais mostra uma nova visão de mundo (novas interfaces textuais), de inclusão digital, visto que, a aprendizagem até aqui foi de leitura e aprendizagem através da escrita. Porém a aprendizagem através da máquina e de estudos com eletrônicos ( mídia ) é mais dinâmico, além de permitir ao educando uma aprendizagem cheia de transitoriedade e mutabilidade. Este novo modelo de espaço textual facilita o surgimento de outros estilos de escrita e de novas estratégias didáticas para a leitura e para a escrita do século XXI.
O estudo feito através de links, dá ao texto uma nova roupagem, pois mostra o avanço da tecnologia na educação, mostrando uma postura de textos interconectados, isto é, textos interligados. Os links possibilitam um passeio por múltiplos textos, cuja ligação é determinada pelos programadores por meio de uma palavra. O hipertexto possibilita ao leitor criar suas próprias estratégias de estudos, o que quebra barreiras de um estudo de leitura imposta pelo autor, um nível subjetivo de interpretação, mas também em um nível de manipulação objetiva dos elementos que o integram.
Para Xavier (2004), ao atualizar o hipertexto e percorrer seus links, o hiperleitor estará realizando tentativas de compreensão, efetivando gestos de interpretação ou de uso, porque, em última análise, é o leitor quem define a versão final do que será lido e compreendido.
A hipermídia é a associação entre hipertexto e multimídia. A WWW é o sistema hipermídia mais conhecido na atualidade, sua independência de plataforma e a possibilidade de agregar novos recursos e serviços aos documentos apresentados implicam a facilidade de execução dos vários recursos pedagógicos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hiperm%C3%ADdia
http://www.google.com.br/search?hl=ptBR&q=Hipertexto+e+hipermidia&meta=
XAVIER, Antonio C. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz A; ______. Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucena. 2004.